sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Anonymous ameaça Gonverno após declaração sobre limite da internet fixa


(Foto: Reprodução)


Por OLHAR DIGITAL                                               

Menos de 24 horas após a declaração do ministro Gilberto Kassab confirmando que a banda larga fixa brasileira vai contar com limites de dados, o conglomerado ativista Anonymous se manifestou nas redes sociais e prometeu iniciar uma guerra contra as autoridades que regulam o setor. O objetivo é impedir que os usuários sejam prejudicados com a medida.
O anúncio foi feito por duas das células mais conhecidas do grupo, a AnonBRNews e a AnonOps. Elas postaram uma imagem nas redes sociais com os dizeres “não se atrevam”. Com isso, é plausível esperar que o grupo esteja planejando algum ataque contra as operadoras e também contra os órgãos que comandam a internet no Brasil.

Essa não foi a primeira vez que o Anonymous se posicionou contra a possível alteração na maneira como os planos de banda larga fixa são comercializados no país. Ainda em 2015, o grupo atacou a Anatel na chamada OpOperadoras. Na época, um dos hackers que participou do ataque contou ao Olhar Digital os motivos do ataque. Segundo ele, a agência cometeu um ato de “traição” perante seus consumidores, que viam a instituição como um escudo contra as ações do mercado de telefonia brasileiro.
A polêmica do fim da banda larga fixa ilimitada começou ainda no ano passado, quando algumas operadoras, em especial a Vivo, sinalizaram que pretendiam adotar planos com pacotes de dados semelhantes aos comercializados na internet móvel. Como era de se esperar, os consumidores logo protestaram contra as empresas e também contra a Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel. Um levantamento realizado na época mostra por que devemos temer o limite de consumo na banda larga.
Curiosamente, o Ministério da Ciência e Tecnologia foi quem lutou contra a Anatel no caso. Foram eles que enviaram um ofício à entidade de defesa do consumidor Proteste. Assinado por Maximiliano Martinhão, secretário de inclusão digital e internet da pasta, o documento informa que as companhias não poderão adotar práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço e cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia. A medida tinha validade por tempo indeterminado.


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