As campanhas políticas brasileiras vêm, eleição após eleição, apresentando um mesmo enredo: na busca irrefreada de votos, o candidato faz gordas promessas, mas, quando no poder, entrega magras realizações.
É incrível como nossos políticos são criativos na hora de prometer, mas agudamente incompetentes no momento de honrar a palavra empenhada.
O filme da ilusão do povo é conhecido e, como 2016 é ano eleitoral, sempre é tempo de revê-lo e, dessa forma, tentar melhorar o seu final.
Ora, em época de tamanho acessos à informação, o festival de vazias promessas eleitorais só pode ser atribuído à má-fé, à mentira ou, na melhor das hipóteses, ao descaso com a verdade. Ocorre que não deveria ser assim.
A lei, sem meias palavras, estabelece firmes requisitos normativos com vistas a impedir o falseamento do jogo democrático. Objetivamente, no registro eleitoral, os candidatos a prefeito, governador e presidente da República devem apresentar as respectivas propostas defendidas (art. 11, IX, da Lei 9504/1997). Uma vez registradas pela Justiça Eleitoral, as propostas e programas de governo traduzem ato jurídico perfeito, vinculando o candidato aos termos prometidos, bem como ao rol de preceitos políticos traçados na Constituição.
É engraçado que para se eleger, o candidato demonstra um amor incondicional com a população mais carente, haja vista que estes são os que mais precisam dos serviços públicos, saem de casa em casa, acompanhado dos sangue sugas que se auto denominam "lideranças políticas", prometendo mundos e fundos, tudo isso visando desesperadamente o voto, porém após conseguir o que queriam, compram seus carros novos mandam filmar os vidros para que o povo não veja quem está dentro do veículo e passam sem falar com o povo, será que é para se esconder do povo? uma postura totalmente diferente da que é utilizada nas eleições, muitos chegam a mudar o numero do telefone celular que em campanha foi cedido ao eleitor caso precisasse poderia entrar em contato qualquer hora do dia ou da noite.
Ao se elegerem muitos se transformam em verdadeiras máquinas de pressão sobre o executivo municipal, tendo como fortes aliados empresários e os auto intitulados "lideranças políticas", e você acha que essa pressão é pelo bem da população? É claro que não! Estão lutando pelo seu próprio benefício e de seus familiares, o povo? só é lembrado em ano eleitoral.
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